Na Suíça, congregam-se as três grandes regiões linguísticas europeias do alemão, do francês e do italiano, resultando em uma vida cultural próspera. A localização geográfica especial da Suíça contribui para que as personalidades do mundo da cultura voltem seu olhar para o exterior, cujas influências muitas vezes acabam por marcar suas obras.
Cultura – Fatos e números
- Na Suíça, existem 1.053 museus com uma média de 10 milhões de visitantes por ano. Uma pequena minoria (5%) de todos os museus vende mais de 50.000 ingressos por ano. Os museus de artes e de ciências naturais são os mais visitados.
- Dois em cada três habitantes visitam no mínimo uma apresentação musical ao ano e 20% tocam um instrumento musical.
- A maior biblioteca da Suíça é a Biblioteca Cantonal e Universitária de Lausanne, com um total de 8,4 milhões de volumes físicos.
- «Heidi», a história da órfã dos alpes, foi traduzida para mais de 50 idiomas e adaptada ao teatro, como musical e no balé. Desde 1920 «Heidi» foi diversas vezes adaptada ao cinema nos EUA, no Japão (como série em quadrinhos) e na Europa, mais recentemente em 2015 pelo diretor Alain Gsponer. «Heidi» reforçou em muitos lugares o clichê da Suíça como paraíso dos Alpes, mas reflete a história de muitos emigrantes suíços.
- A Suíça tem 78 importantes teatros, dos quais 56 se encontram na região francófona. Além disso, há 865 associações de teatro e mais de 330 associações de dança registradas no diretório de associações da Suíça.
- O poder público despende anualmente em torno de 350 francos por habitante com cultura, o que corresponde a 0,4% do PIB. Os fundos lotéricos cantonais apoiam as criações culturais da Suíça anualmente com mais de 150 milhões de francos.
- As cidades de Genebra, Zurique e Basileia tem os maiores gastos com cultura por habitante, constituindo os centros culturais mais importantes da Suíça.
- Na lista de patrimônios mundiais da UNESCO constam treze cidades da Suíça - nove delas devido à sua importância cultural e quatro por causa da sua beleza paisagística.